sexta-feira, 3 de maio de 2013

Exposição "Outras Paisagens"



       A pintura de paisagem tem, dentro da história da cultura ocidental, um papel de relevância desde o momento em que adquire autonomia como gênero de pintura. Nesta condição de destaque, deixa de lado seu papel secundário que o limitava à simples pano de fundo de pintura de outros gêneros como retratos e de cenas de história e passa do papel de coadjuvante a protagonista da obra de arte. Este fato aconteceu na Holanda do séc. XVII. De lá para cá, as cenas naturais e urbanas se popularizaram dentro e fora do continente europeu.

      Vale observar que o termo paisagem nas Artes Visuais, nasce como uma designação para as cenas ou cenários da natureza em estado virgem: rios, montanhas, florestas, ou para as cenas da natureza modificada pelo homem: casarios, cidades, pontes e outros. A paisagem de então, preocupava-se por uma visão ampla da cena ou espaço captado pelo olhar, o uso da perspectiva e das técnicas da pintura de cavalete. 

      Com o passar dos anos, o significado de “paisagem” expande-se, passando a receber aportes da filosofia, da geografia e ciências afins, assim como das ciências sociais. Pois ao final, a paisagem é um recorte de um amplo espaço e dentro deste espaço recortado, há uma população que se relaciona socialmente, que interage com a natureza, a transforma constantemente e tem as características culturais próprias de um contexto espaço temporal. Podemos assim, considerar que a paisagem enquanto representação resulta da apreensão deste olhar, é um enquadramento, uma escolha que existe a partir do indivíduo que organiza, estuda combinações e promove soluções de conteúdo e forma. Comporta uma pluralidade sempre associada à ideia de recorte espacial, bem como evoca o caráter de coleção e conjunto. Entretanto, sua representação também comporta aspectos subjetivos, pois remete ao universo do simbólico. 

      Sendo assim, com o intuito de abordar as mais distintas questões pertinentes à este gênero de pintura, é que o MABE, ciente de sua missão de difusão de conhecimento, propõe e organiza a presente mostra, elegendo e apresentando obras de seu acervo, que remetem à pintura da PAISAGEM, apresentando-as em seus distintos aspectos e peculiaridades, e propondo aos visitantes a observação, o conhecimento e a reflexão acerca deste recorte de sua vasta coleção, onde poderemos observar o zoom particular que cada artistas deu à sua apreensão de paisagem.


Serviço:
Local: MABE - Sala Theodoro Braga.
Visitação: 22 de março à 30de junho de 2013, de terça a sexta: 10h às 18h
e aos sábado, domingo e feriados : 09h às 13h

Exposição "Flores para Belém."




         Para comemorar os 397 anos da Cidade de Belém, a Prefeitura Municipal de Belém, através da FUMBEL – Fundação Cultural do Município de Belém e do MABE -Museu de Arte de Belém, propõe uma mostra das mais delicadas aqui já realizadas: “Flores para Belém”.Composta de pinturas de gênero conhecida como Natureza Morta, esta exposição temo intuito de apresentar aos cidadãos e frequentadores do MABE, entre outras técnicas, pinturas, aquarelas, gravuras e desenhos das mais diversas flores.

        Para Charles Sterling, grande historiador da arte, o termo Natureza Morta surge a partir do século XVIII e foi utilizado para designar pinturas de coisas inanimada se provavelmente foi forjado no âmbito da academia francesa de artes. A principio foi utilizado de forma pejorativa, no sentido de designar pinturas de coisas mortas e sem movimento. Porém, no final deste mesmo século se tornará um gênero de pintura autônoma nos círculos artísticos e ganhará grande popularidade, pois fora responsável pela avaliação técnica dos artistas. Naquele contexto a destreza de um artista era consagrada à medida que este conseguisse transpor para a tela a diversidade de texturas e cores, brilhos e reflexos que povoam o mundo natural, o que de certa forma permitia aos artistas apresentarem toda sua versatilidade, já que os possibilitava oferecer os melhores resultados nas técnicas tradicionais, como a mistura cromática, o brilho, transparência, etc.

        Com produções de artistas nacionais e internacionais, “Flores para Belém” é uma mostra cujas composições realizam-se a partir de um repertório de obras onde os autores trabalham, não apenas a pinturas ao ar livre e de atelier, mas também suas memórias e contemporaneidade, usando seus sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições, que ganham volumes,imagens, cores,formas e texturas. Arte e Natureza foram sempre, ao longo da história da arte, um estímulo para a criação artística,numa relação própria dos artistas com o mundo em que vivem. Busca-se, todavia, uma correspondência onde fica estabelecido que a arte não é um reflexo do real, mas um processo criativo de imagens, sons e movimentos no qual participam o mundo dos sentimentos, cores e pensamentos do criador e o contexto sócio cultural a que este pertence.

       As obras aqui expostas pertencem ao colecionador Sr. Paulo Henrique Lobo, que nos revela ter dado inicio a sua coleção por influencia do seu tio e artista plástico, Mestre La Roque Soares e que o tema de Natureza Morta, Flores, começou a fazer parte de sua vida no principio da década de 80. Entretanto não sabe ao certo o que o motivou a introduzir este tema em sua coleção de pintura, sabe-se porém que fora aos poucos se envolvendo e hoje é um dos temas que ele mas aprecia e adquire para mesma. Este acervo apresenta aspectos de delicadeza e leveza que nos levam a reflexão sobre as imagens aqui representadas, pois quando observados de perto revelam detalhes e cores que proporcionam composições que combinam desenhos, pinceladas complexas e belas harmonias. Convidamos então os espectadores a penetrarem neste mundo de cores, aroma e afetos, onde a delicadezas das flores lhe aguardam.



Serviço:
Local: Sala Antonieta Santos Feio
Visitação: 11 de janeiro à 31 de maio de 2013, de terça a sexta: 10h às 18h
e aos sábado, domingo e feriados : 09h às 13h

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Aquarelas De Lígia Árias


Fundação Cultural do Município de Belém, através do Museu de Arte de Belém, exibe de 22 de novembro de 2012 a 30 de janeiro de 2013, a excepcional mostra individual  AQUARELAS DE LÍGIA ÁRIAS, que apresenta obras de produção recente da artista .

Lígia nos presenteia com aquarelas que colhem visões do mundo e das coisas, desfilando para os nossos olhares, objetos, naturezas mortas, figuras humanas e paisagens, através de uma linguagem silenciosa e movimento contínuo, onde não existe excesso nem falta e sim técnica e poética perfeitamente e primorosamente integradas à espera de nossa contemplação.


Lígia Árias é natural da Costa Rica e reside no Brasil desde o ano de 1978. Desenhista, Pintora, Aquarelista, Escultora, Restauradora e Curadora. Com formação em Artes Plásticas , integra o Setor de Museografia do MABE desde a sua fundação. Já realizou individuais na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra “Amazônia” em 2004 e na Galeria Municipal de Arte “Recortes da Amazônia” em 2002 . Integrou três edições do Salão Arte Pará, e várias coletivas locais e Nacionais em cidades como Santo André, São Bernardo e Brasília.


Aguardamos a sua visita!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Programa Nacional de Educação Museal

O Instituto Brasileiro de Museus (IbramMinc) deu início ao processo de consulta pública para a formulação de um Programa Nacional de Educação Museal (PNEM).


O objetivo do PNEM é subsidiar a atuação profissional dos educadores de museus, fortalecer o campo profissional e garantir condições mínimas para a realização das práticas educacionais nos museus e em outros espaços culturais.


Servidores e colaboradores do Ibram, além de interessados em geral, podem participar online da elaboração colaborativa do programa, que pretende constituir diretrizes sobre o tema a partir de nove eixos temáticos e de documentos de referência.
O Programa Nacional de Educação Museal será construído em alinhamento com marcos estruturantes e legais dos campos cultural e museal brasileiro, como a Política Nacional de Museus (PNM), o Plano Nacional de Cultura (PNC), o Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM) e o Estatuto de Museus – Lei 11.904/2009.
Blogue
Para que todos os cidadãos possam discutir as propostas de forma ampla, foi criado o Blogue do PNEM. A plataforma virtual dispõe nove fóruns, cada um relacionado a um eixo temático do PNEM, formando igual número de Grupos de Trabalho (GTs).
Os fóruns virtuais serão abertos no dia 26 de novembro e receberão contribuições durante 90 dias a partir de então. O documento final será consolidado em um encontro presencial com a participação de interessados.




Texto: Ascom/Ibram

domingo, 16 de setembro de 2012

Recital Comemorativo aos 10 ANOS do Coral Vozes da Amazônia

O Museu de Arte de Belém tem o prazer de divulgar o Recital Comemorativo aos 10 anos do Coral de Vozes da Amazônia.
O repertório contará com composições cuidadosamente escolhidas para mostrar a evolução do aprendizado musical do coral nesses 10 anos de trabalho junto à Maestrina Maria Antonia Jiménez e demais profissionais como o preparador vocal Tiago Costa, sempre acompanhadas ao piano pelo Professor Paulo José Campos de Mello.
Não deixem de prestigiar!
 
 
 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Conferência sobre História da Imagem no MABE

O Museu de Arte de Belém (MABE) em parceria com o Grupo de Pesquisa em História Social da Arte do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará convidam a todos para a conferência:


HISTÓRIA DA ARTE COMO HISTÓRIA DA IMAGEM: APROXIMAÇÕES



A ser ministrada pelo Prof. Dr. Paulo Knauss, do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense e Diretor do Arquivo Geral do Estado do Rio de Janeiro.


Local: Museu de Arte de Belém (Palácio Antonio Lemos, Cidade Velha).
Dia 3/8, às 17h.

Entrada Livre (lista para certificados)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Recital de Músicas Sacras – Paixão


O Coral Vozes da Amazônia realizará o Recital de Músicas Sacras – Paixão, sob a Regência da Maestrina Maria Antônia Jimenez, no dia 28/03/2012, quarta-feira, às 20 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Campinas, Travessa Padre Prudêncio com Rua Aristides Lobo, Campinas, Belém, Pará, Brasil.
No repertório belíssimas músicas sacras cuidadosamente escolhidas onde encontramos autores como Johann Sebastian Bach, Charles Gounod, Haydn e Jonathan Willcocks, entre outros.
Além disso, apresentaremos vários solistas convidados sempre acompanhados ao piano pelo Professor Paulo José Campos de Mello.
Vale lembrar que este é o primeiro de uma série de eventos que a Associação Vozes da Amazônia está preparando para 2012 em comemoração aos dez anos de existência do Coral.
Contamos com sua presença e seu apoio para a melhor divulgação desse evento.
A Guarda Municipal de Belém estará presente para garantir sua segurança. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Exposição “Janelas do Passado Espelhos do Presente: Belém do Pará, arte, imagem e história”


Local: Salão Verde
Mostra de longa duração do Museu de Arte de Belém
Visitação:: terça a sexta: 10h às 18h/ sábado, domingo e feriados : 09h às 13h

A mostra de longa duração do acervo, inaugurada em outubro de 2011, apresenta 195 obras entre pinturas, bronzes, porcelanas, cerâmica e  mobiliário de época, obras que hoje servem para dar o riscado visual aos sentidos e aos significados da história do passado da cidade de Belém. A mostra marca a reabertura do mais importante salão de exposição do MABE, possibilitada pelo apoio institucional do IPHAN/MINC, através do Edital Modernização de Museus 2008/2009. Sendo a confecção do catálogo , uma contrapartida da Fundação Cultural do Município de Belém – FUMBEL.

 Janelas do passado, espelhos do presente:
Belém do Pará, arte, imagem e história
Aldrin Moura de Figueiredo
Faculdade de História – Universidade Federal do Pará

Um museu, uma coleção pinturas, uma pinacoteca municipal: temos à vista, diante de nós, a janela da alma de uma cidade. Quem pode nascer, se criar e conviver na elite paraense entre as décadas finais do século XIX e as primeiras do século XX, viveu tempos de riqueza. As jóias e os escombros de uma bela época ainda teimam em permanecer. A nostalgia e a estranha saudade de um tempo que os que viveram já se foram marcam o olhar de quem visita um palacete de outrora. O museu, que abre suas portas para receber o visitante, mostra as mais belas ruínas de um mundo que não existe mais. Avista-se um jardim de Benedito Calixto, na velha orla do Pinheiro, hoje Icoaraci, e uma tristeza no olhar de quem mira o sonho de viver o tempo que passou. Olha-se a Estrada de São Jerônimo retratada por Antônio Parreiras, com os trilhos de bonde e o passeio dos belenenses à sombra das mangueiras e sentimos que aquilo por pouco não pertence mais.
O museu, no entanto, cumpriu seu papel. Guardou, preservou e protegeu, quase sempre esquecido, alguns dos mais belos testemunhos do passado. Pinturas, esculturas, móveis servem hoje para dar o riscado visual aos sentidos e aos significados históricos do passado. Nas telas, no bronze e na madeira estão os contornos biográficos de cada artista, a prosopografia de várias gerações e os sentimentos mais íntimos de cidadãos esquecidos. O Museu de Arte de Belém, legítimo herdeiro da antiga pinacoteca da cidade, é o fiel depositário das escolhas, omissões e esquecimentos dos homens de governo de Belém. Artistas que aqui se mostram presentes ajudaram a pintar e escrever a história da Amazônia sob velhas e novas perspectivas, recontando e reescrevendo a própria história da arte brasileira1.
No entremeio dos belos quadros apresentados, jazem os percursos da história da arte, o cotidiano das exposições e dos marchands, o mercado das artes, a censura que vitimizou vários artistas e também muito dinheiro aplicado ao exercício da civilização. Para essa a elite da época estava em jogo marcar o fim do Império e a aurora da República. Para o nosso mais importante pintor da época, Theodoro Braga, a história da arte na Amazônia era, toda ela, republicana. Arte republicana quer dizer, neste contexto,
arte nacional – um conceito que será caro ao movimento intelectual que ele mesmo ajudou a construir no Pará das primeiras décadas do século XX.

Exposição “Acervos Contemporâneos”


Local: Sala Theodoro Braga
Abertura: 12 de janeiro de 2012 às 19h
Visitação: 13 de janeiro à 29 de abril de 2012 - terça a sexta: 10h às 18h/ sábado, domingo 
e feriados : 09h às 13h

A exposição “Acervos Contemporâneos” é composta de obras representativas da pintura contemporânea do acervo do Museu de Arte de Belém – MABE , com a participação dos mais significativos artistas paraenses, como Emmanuel Nassar , Dina de Oliveira , Ronaldo Moraes Rêgo, PP Condurú, Geraldo Teixeira, Jorge Eiró, Acácio Sobral, Marinaldo Santos,Rui Meira, Osvaldo Gaia, Emanuel Franco, Klinger Carvalho, Nato, José de Moraes Rêgo,Valdir Sarubbi e Haroldo Baleixe  , que produziram na década de 80 aos anos 2000. Sendo a mostra composta de 24 obras .

Acervos Contemporâneos”
Tadeu Lobato

Esta mostra tem como foco a produção dos anos 1980 a 2000, reunindo artistas paraenses que transitaram pelas tendências dos anos 80, mesmo sendo tangenciados pelas novas mídias que por lógica e contexto seriam as legitimas representantes do que se chamou a geração 80, polêmicas a parte, é fundamental aqui, pensar como artistas do Norte movimentaram-se dentro dessas propostas, que independentemente do caráter midiático lançou e afirmou artistas no cenário das artes visuais brasileira.
Na presente mostra o ponto norteador foi a geografia e a cultura, assim podemos interpretar as similaridades e singularidades engendradas na produção na Região Norte, não em busca de estranhamentos excludentes, muito menos comparações, e sim uma atitude fruto de uma experiência estética e conceitual que afirma a cultura real agregando valores dentro do espaço multicultural brasileiro. 

Exposição “Entre Imagens e Memórias do Poder”


Local: Sala Antonieta Santos Feio
Continuação da mostra aberta em 2011, com encerramento em 29 de abril de 2012
Visitação: terça a sexta: 10h às 18h/ sábado, domingo e feriados : 09h às 13h

Trata-se de uma exposição de retratos da galeria de Intendentes e Prefeitos que integram o acervo do Museu. Objetivando apresentar uma parte da memória institucional sobre a Prefeitura Municipal de Belém, lançando luzes reflexivas sobre as imagens das figuras públicas, remontando trajetórias dos homens que estiveram no executivo municipal. Também faz parte da exposição uma pequena história sobre a sede do poder municipal da cidade de Belém, o Palácio Antônio Lemos, construído para abrigar o referido poder, símbolo incontestável sobre a história da cidade de Belém.
Salientando que o Museu publicou catálogo, difundindo a importante pesquisa realizada  acerca de tais retratos.

Da Intendência a Prefeitura de Belém do Pará
Rosa Arraes
Neste texto temos como objetivo traçar um perfil histórico do regime político-administrativo da Cidade de Belém, capital do Estado do Pará, partindo da criação da Intendência Municipal até a atualidade, obedecendo a ordem cronológica, houvemos por bem citar o nome dos governantes e respectivas vigências.
É um esforço que além de pretender resgatar a nossa memória propõe-se a enriquecer o valioso acervo artístico-cultural do Museu de Artes de Belém – MABE, tento em vista, também esclarecer o público interessado, sobre as diversas fases e formas da vida pública municipal e os responsáveis pelo seu destino através de todos esses anos.
Ao pesquisarmos o assunto tendo como base a “História de Belém, do eminente historiador Ernesto Cruz, que nos fala da inexistência de uma fonte segura que pudesse informar corretamente a data da criação da CÂMARA DE BELÉM, porém, segundo o historiador, a mesma fora instalada desde as primícias da fundação da cidade com o nome de SENADO DA CÂMARA, funcionando sob a direção de um Presidente ou Juiz Ordinário e respectivo oficiais do Senado da Câmara de Belém com ativa atuação nos acontecimentos político-administrativos da Capitania.
No final do período colonial e já nos primeiros anos da segunda década do primeiro quartel do século XIX, fora instituída a primeira CÂMARA CONSTITUCIONAL, empossada a 27 de fevereiro de 1823.
Já em 1828, de acordo com os dispositivos da Lei de 1º de Outubro desse mesmo ano, foi dada organização aos municípios brasileiros sendo então criada a primeira CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM e, no ano seguinte, a 06 de Julho de 1829, tomava posse a primeira VEREAÇÃO da referida Câmara, sendo constituída de UM presidente e OITO vereadores.
Mais tarde, com a proclamação da República no ano de 1889, a Câmara Municipal de Belém foi dissolvida pelo Decreto nº 3 de 05 de Outubro de 1889, da Junta Provisória Republicana, e, em seu lugar, criado o Conselho Municipal, composto de CINCO membros, sendo  um deles Presidente, nomeado pelo Governo do Estado.
A função dos novos Vereadores era a mesma do regime passado em que todos os assuntos municipais  teriam de ser de liberadores em Conselho, de acordo com a Lei de 1º de Outubro de 1823, tendo o presidente voto de desempate. O primeiro Conselho Municipal foi empossado a 09 de Dezembro de 1889.
Em Fevereiro de 1889, através do Decreto nº 67, assinado pelo então governador do Estado, Dr. Justo Chermont, foi alterado o Decreto de 05 de Dezembro de 1889, criando um CONSELHO MUNICIPAL DE INTENDÊNCIA, composta de SETE VOGAIS, sob a presidência de um deles, nomeado pelo governo estadual.
A composição do Conselho, obedecendo a nova reforma foi a seguinte:
PRESIDENTE: Dr. Manoel de Melo Cardoso Barata.
VOGAIS: Dr. Virgílio da Boemia Sampaio, Dr. Antônio Joaquim da Silva Rosado, Dr. José da Mata Bacelar, senhores Filadelfo de Oliveira Conduru, Gonçalo de Lima Ferreira, Antônio Delfim da Silva Guimarães e Magno e Silva.
Em Março do ano seguinte o Dr. Manoel Barata pediu dispensa do cargo, tendo como substituto o capitão-tenente Arthur índio do Brasil que, em 1891 teve como sucessor o Dr. José Coelho da Gama e Abreu antigo Presidente da Província do Pará.
Em 28 de Outubro de 1891, foi criada a Lei Orgânica dos municípios e os municípios do Estado passaram a ser governados por um INTENDENTE, com funções executivas e um CONSELHO MUNICIPAL com funções deliberativas. Os municípios do interior, segundo as suas sedes estivessem estabelecidas em Cidades ou Vilas teriam os seus Conselhos compostos de SEIS ou QUATRO VOGAIS, respectivamente. O da Capital compunha-se de OITO, sendo que da primeira luta eleitoral havida a 15 de Novembro de 1891, sairiam eleitos os seguintes candidatos:

INTENDENTE: 1891 – 1894 – Dr. José Coelho da gama e Abreu (Barão de Marajó).
VOGAIS: Dr. José Antônio Pereira Guimarães, José Marques Braga, Dr. Teodorico Cícero Ferreira Pena, Antônio Delfim da Silva Guimarães, Filadelfo de Oliveira Conduru, Cícero da Costa Aguiar e Ramiro da Silva Castro.
INTENDENTE: 1895 – 1897 – Dr. Antônio Joaquim da Silva Rosado.
VOGAIS: Dr. José Antônio Pereira Guimarães, José marques Braga, Coronel Bento da Silva Santos e José Henrique de Castro. (Renovação do terço do Conselho).
INTENDENTE: 1897 – 1911 – Sr. Antônio José de lemos, que governou de Novembro de 1897 a Junho de 1911. Foi reconduzido sucessivamente ao Cargo de Intendente e foi o responsável por boa parte  do Projeto Urbanístico que delineou Belém no Sec. XX
VOGAIS: Dr. Virgílio Martins Lopes de Mendonça, Major José Antônio Nunes, Coronel Sabino Henrique da Luz, Dr. Virgílio da Boemia Sampaio, Dr. José Antônio Pereira Guimarães, José Marques Braga, Coronel Bento José da Silva Santos e José Henrique de Castro.
No ano de 1904, em virtude de haver sido reformada a Constituição Política do Estado, foi o número de vogais elevados para 12, nos termos da Lei nº 922, de 10 de Outubro, sendo em conseqüência dessa modificação feito mais OITO, que foram: Capitão de Fragata Antônio, Dr. Guimarães, Dr. Virgílio Sampaio, Tenente Coronel Joaquim Vieira de Miranda, Tenente Coronel Joaquim Pereira de Queiroz, Dr. Pedro J. Cordeiro, Major Alípio Lopes Tocantins, Monsenhor Domingos Dias, Maltez Henrique e Coronel Inácio Gonçalves Nogueira.
INTENDENTE: 1911 – 1911 – Coronel Henrique Sabino da Luz que exerceu o mandato de 12 de Junho a 05 de Dezembro de 1911, devido a vida política paraense esta seriamente perturbada com os acontecimentos partidários de que era figura central o Intendente Antônio José de lemos, que renunciou as respectivas funções.
INTENDENTE: 1912 – 1913 – Dr. Virgílio Martins Lopes de Mendonça que entrou no Exercício do cargo visto ter sido eleito vice-presidente para o período imediato. Assumiu em 1912 e governou até 1913, quando renunciou o cargo
INTEDENTE: 1913 – 1914 – Dr. Dionísio Auzier Bentes. Assumiu e Intendência após a renuncia do Dr. Virgílio Mendonça, assumindo também, a Vice-presidência do Conselho.
INTENDENTE: 1914 – 1917 – Dr. Antônio Martins Pinheiro.com a nova reforma da Constituição Política do Estado, promulgada a 03 de Setembro de 1914, o dr. Antônio Martins Pinheiro foi nomeado no dia 11 desse mês pelo governador, á época, o Desembargador Augusto Borborema,para assumir o cargo de Intendente Municipal.
De acordo com as modificações introduzidas na Constituição Estadual, os VOGAIS passariam a ser eleitos por sufrágio popular, sendo o Intendente de livre escolha do Governo.
INTENDENTE: 1921 – Dr.Antônio José Ó de Almeida.
INTENDENTE: 1921 – Dr. Cipriano Santos.
INTENDENTE: 1922 – Dr. Sabino Silva
INTENDENTE: 1923 – Dr. José Olímpio Barroso Rebêllo.
INTENDENTE: 1924 – 1925 – Sr. Manoel Waldomiro Rodrigues dos Santos.
INTENDENTE: 1926 – 1928 – Sr. Antônio Crespo de Castro.
INTENDENTE: 1928 – José Maria Camisão.
INTENDENTE: 1929 – Comendador Antônio de Almeida Faciola.
INTENDENTE: 1930 – Padre Leandro Pinheiro.
No ano de 1930, uma ata da Junta Provisória do Governo Revolucionário do Pará, dissolveu o Conselho Municipal.
O Decreto nº 19.398, de 11 de Novembro de 1930, que instituiu o governo provisório da República, estabeleceu a dissolução das Câmaras Municipais, (a Junta Provisória do Governo Revolucionário do Pará, por ato datado de 31 de Outubro, já havia mandado dissolver o Conselho Municipal), passando as Intendências á denominação de PREFEITURAS, cabendo aos INTERVETORES a nomeação dos respectivos Prefeitos.
Após o dia  19 de Novembro de 1931, em virtude dessa Lei, a Intendência passou á denominação de PREFEITURAMUNICIPAL DE BELÉM.
O Padre Leandro Pinheiro foi em conseqüência desse ato, o ultimo Intendente Municipal e o primeiro Prefeito de Belém.
PREFEITO: - 1930 – Padre Leandro Pinheiro.
PREFEITO: - 1932 – Dr. Abelardo Conduru.
PREFEITO: - 1933 – Dr. José da Gama malcher.
PREFEITO: - 1934 – Dr. Ildefonso Almeida.
PREFEITO: - 1935 – Dr. Ismael de Castro.
PREFEITO: - 1935 – Dr. Alcindo Comba do Amaral Cacela.
Voltando o país ao regime Constitucional, foi a 19 de Fevereiro de 1936,  instalada novamente a Câmara Municipal de Belém, sendo empossados os Vereadores quer haviam sido eleitos sob as legendas políticas da União Popular do Pará e do Partido Liberal do Pará, ficando assim constituído:
PRESIDENTE: - 1936 – 1937 – Dr. João Guilherme Lameira Bittencourt.
VEREADORES: - João Ewerton do Amaral, 1º secretário; João Camargo, 2º secretário; Luiz Dias da Silva, José Noronha da Mota, Mário Nepomuceno de Souza, Wladimir Alvez Santana, Luiz Araújo, Lusignan F. Dias e Dr. Camilo Salgado.
Com a implantação do estado Novo criado pelo então Presidente da República, Senhor Getúlio Vargas, Através da outorga da nova Constituição no dia 10 de Novembro de 1937, redigida em 1936 por Francisco Campos, a Câmara foi novamente dissolvida voltando a vigorar o regime das Prefeituras.
PREFEITO: 1943 – Jerônimo Cavalcante.
PREFEITO: 1943 – Emanuel Ó de Almeida Morais.
PREFEITO: 1943 – 1945 - Sr. Alberto Engelhard.
PREFEITO: 1945 – Sr. Augusto Serra.
PREFEITO: 1946 – Sr. Euclides Cumaru.
PREFEITO: 1946 – Sr. Manoel Figueiredo.
PREFEITO: 1947 – Sr. Sr. Teivelino Guapindaia.
PREFEITO: 1949 – 1951 – Dr. Waldir Bouhid.
PREFEITO: 1951 – Rodolfo Chermont.
PREFEITO: 1951 – 1953 – Dr. Lopo Alvarez de Castro.
Concedida a autonomia do Município de Belém, nos termos da Lei nº 1.645, de 16 de Julho de 1952, foi procedida a eleição para Prefeito da Capital no dia 17 de Setembro de 1953. Da competição eleitoral então travada, saiu vencedor o Dr. Celso da gama Malcher.
PREFEITO: 1953 – 1957 – Dr. Celso da Gama Malcher.
PREFEITO: 1957 – 1961 – Dr. Lopo Alvarez de Castro era adversário político de Magalhães Barata,o governador da época e pertencia ao PRP, partido submetido à liderança de Ademar de Barros político paulista com expressão nacional.
PREFEITO: 1961 – 1964 – Coronel Luiz Geolás de Moura Carvalho.
VICE_PREFEITO: Dr. Isac Soares.
Em decorrência do Ato Institucional AI 5, o coronel Luiz Geolás de Moura Carvalho teve seu mandato cassado, sendo substituído pelo então Major Alacid Nunes, eleito pela Câmara Municipal em 09 de Junho de 1964,para aquele pleito
PREFEITO: 1964 – 1965 – Tenente - Coronel Alacid da Silva Nunes.
VICE-PREFEITO: Dr. Osvaldo Mello.
PREFEITO: 1965 – 1966 – Dr. Osvaldo Mello.
VICE-PREFEITO: Vereador Manoel Rocha, mais tarde substituído pelo Dr. José Couto da Rocha.
O Dr. Osvaldo Mello substituiu em caráter interino o Coronel Alacid Nunes em virtude de sua renúncia na chefia do Executivo Municipal.
PREFEITO: 1966 – 1970 – Dr. Stélio Maroja.
VICE-PREFEITO: Dr. Ajax Oliveira.
PREFEITO: 1970 – 1971  (23 – 03 – 1971) – Dr. Mauro Fernando Pilar Porto.
VICE-PREFEITO: José Couto da Rocha.
PREFEITO: 1971 – 1974  (07 – 03 – 1974) – Cel. Nélio Dacier Lobato.
VICE-PREFEITO: José Manoel Pereira Coelho, mais tarde substituído pelo então presidente da Câmara Municipal, Sr. Fernando José Bahia.
PREFEITO: 1974 – 1975  (31 – 03 – 1975) – Dr. Octávio bandeira Cascaes, nomeado por Decreto do então governador Fernando Guilhon.
VICE-PREFEITO: Dr. Rodolfo Ezequiel Cabral Torinho.
PREFEITO: 1975 – 1978 (12 – 08 – 1978) – Dr. Ajax Carvalho de Oliveira, nomeado pelo Decreto Governador, Dr. Aloysio da Costa Chaves.
VICE-PREFEITO: Vereador Daniel Cardoso da Silva, presidente da Câmara Municipal de Belém, mais tarde o vereador Álvaro Paz do nascimento.
PREFEITO: 1978 – 1980 (03 – 05 – 1980) – Major Brigadeiro Luiz Felipe Machado de Sant’ Ana, nomeado para o cargo por Decreto do Governador Clóvis Silva de Morais Rêgo.
VICE-PREFEITO: Vereador Álvaro Paz do nascimento, presidente da Câmara Municipal á época, sendo substituído mais tarde pelo vereador Emílio Fernando do carvalho Morais.
PREFEITO: 1980 – 1983 (13 – 04 – 1983) Loriwal Rei de Magalhães, nomeado por Decreto do Governador Alacid da Silva Nunes e legalmente empossado a 03 – 05 – 1880.
VICE-PREFEITO: Vereador Emílio Fernando Morais, presidente da Câmara Municipal, mais tarde substituído pelo Vereador Sebastião Bronze.
PREFEITO: 1983 – 1983 (28 – 07 – 1983) – Sr. Sahid Xerfan, nomeado pelo Decreto do Governador Jader Barbalho.
VICE-PREFEITO: Vereador Emanoel Ó de Almeida, presidente da Câmara Municipal.
PREFEITO: 1983 – 1983 (14 – 09 – 1983) – Vereador Emanoel Ó de Almeida, em decorrência no pedido de exoneração do Prefeito Sahid Xerfan, assumiu o referido cargo.
PREFEITO: 1983 – 1986 (01 – 01 – 1986) – Dr. Amir José de Oliveira Gabriel, assumiu o cargo, nomeado pelo Decreto do Governador Jader Barbalho.
VICE-PREFEITO: Vereador Emanoel Ó de Almeida, presidente da Câmara Municipal, sendo mais tarde substituído pelo Vereador Aquilon Bezerra.
PREFEITO: 1986 – 1989 (01 – 01 – 1989) – Dr. Fernando Coutinho Jorge, assumiu o cargo de Prefeito de Belém, eleito que foi de 15 de Novembro de 1985 pelo voto popular, diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral em 27 – 11 – 1985 e legalmente empossado pela Câmara.
VICE-PREFEITO: Dr. Fernando Nilson Velasco, mais tarde substituído pelo presidente da Câmara, Vereador Oséas Silva.
PREFEITO: 1989 – 1990 - Sr. Sahid Xerfan, assumiu o cargo de Prefeito, eleito que foi em 15 de Novembro de 1988, pelo voto popular e diplomado a 31 de Dezembro de 1988 pelo Tribunal Regional Eleitoral, renunciado ao mandato a 02 de Abril de 1990, por motivo de sua candidatura ao pleito de Governador do Estado do Pará.
VICE-PREFEITO: Dr. Manoel Augusto da Costa Rezende, assumiu o cargo em substituição ao Prefeito, Sr. Sahid Xerfan, no gabinete do então Chefe do Poder Executivo Municipal, á Av. Nazaré, 361, no dia 02 de Abril de 1990.
PREFEITO: 1993 – 1996 – Hélio da Mota Gueiros, eleito pelo voto popular em 03 – 10 – 1992e diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 14 de Dezembro de 1992 e legalmente empossado pela Câmara Municipal no dia 1º de Janeiro de 1993, na Praça Lauro Sodré,Complexo de São Brás. Sob o slogan “Caminhando com o povo”, Hélio Gueiros, criou a Escola Bosque, restaurou o Palácio Antonio Lemos, implantando o MUSEU DE ARTE DE BELÉM (MABE).VICE-PREFEITO: Dr. Aldebaro Klautau.
PREFEITO: 1997-2000 e 2001-2004-Edmilson Brito Rodrigues foi eleito pelo voto popular para prefeito de Belém, em segundo turno, no dia 15/11/1996 diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 19 de dezembro de 1996 tendo como sua Vice -Prefeita : Ana Júlia Carepa e legalmente empossado no dia 1o de Janeiro de 1997.  Foi reeleito pelo voto popular em 2000, também no segundo turno, no dia 29/10/2000 e diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 19 de dezembro de 2000, legalmente reempossado no dia 1o de Janeiro de 2001,
tendo como Vice-Prefeito Valdir Ganzer.
PREFEITO 2005 – 2008 e 2009 – Até os dias de Hoje - Duciomar Gomes da Costa, eleito pelo voto popular. Em 2004 foi eleito prefeito de Belém, em segundo turno, no dia 31/10
diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia19 de dezembro de 2004,  tendo como seu
Vice-Prefeito: Manoel Pioneiro e legalmente empossado no dia 1o de
Janeiro de 2005. Foi reeleito pelo voto popular em 2008, também no
segundo turno, no dia 26/10/2008 e diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral no
dia 17 de Dezembro de 2008, legalmente reempossado no dia 1o de Janeiro de
2009, tendo como Vice-Prefeito Anivaldo Vale.


Referências  Bibliográficas
BELÉM. Intendente Municipal (1898-1911: A. J. Lemos). Álbum de Belém: 15 de nov. de 1902. Paris: P. Renouard, 1902.
CACCAVONI, Arthur. O Pará Comercial, 1900.
LEMOS, Antônio. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1900.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1902.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1903.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1904.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1905.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1906.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1907.
_____. O Município de Belém: Relatório apresentado ao Conselho Municipal. Belém: Tipografia A. Silva, 1908.
PARÁ, Governador (1901-1909: A. Montenegro). Álbum do Estado do Pará. Paris: Chaponet, 1908.
BRAGA, Theodoro. A arte no Pará: 1888-1918.
_____ Guia do Estado do Pará. Belém: Typ. do Instituto Lauro Sodré, 1916.
_____. Retórica dos Pintores. Rio de Janeiro: Typ. d’A Indústria do Livro, 1933.
CRUZ, Ernesto. História do Pará. Belém, Universidade Federal do Pará, 1 Vol.Belém, 1963.
_____. As Ruas de Belém. Belém, Conselho Estadual de Cultura, 1970.
_____. História de Belém. Belém, Universidade Federal do Pará, Belém 1973. II Vol.
_____. Monumentos de Belém, Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Vol. I Belém, 1945.